quarta-feira, 4 de abril de 2012


habitua-te à duplicidade do mundo que te rodeia. aprende que é assim mesmo, cheio de amor… mas próprio. entende que aqueles que mais se preocupam, são os que mais se magoam, mas os que mais força alcançam para superar qualquer obstáculo no seu percurso. descobre a simplicidade na complexidade da tua vida ou do nosso mundo, porque ela existe sempre. percebe que quando somos crianças, só queremos crescer, mas quando crescemos só queremos voltar àquela inocência. tornar àquela ignorância de que tudo é básico e não temos nada a resolver. temos aquela facilidade, somos espontâneos e sem receios. mas fartamo-nos e tudo parece limitado. cansamo-nos das ordens dos pais, daqueles cheiros puros e daquelas brincadeiras inofensivas… queremos amadurecer. quando crescemos, começamos a ter noção da realidade e as desilusões iniciam-se. surge a nossa independência e a vontade de desistência, de fazer como sempre fizemos: ceder aos outros para solucionarem. aí, quando desvendamos que não dá, que temos de ser nós mesmos a dar um jeito… vêm as decisões, os erros, os medos. e aí sim, aí atingimos, o nosso antigo sonho concretizou-se… crescemos. e é aí que assimilamos a distinção do que realmente queremos, do que desejamos só naquele momento.



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